E um pássaro que pertence à ordem dos Pelecaniformes e à família Pelecanidae
A bolsa que o pelicano traz em seu bico é bem maior que seu estômago; assim, ele pode adquirir uma boa pesca e aí armazenar os peixes, pois a ave não os consome imediatamente, reservando sempre alguns espécimes para depois. Outro ponto que o distingue é a presença de quatro dedos que assumem o formato de uma mão – três deles são voltados para adiante e um é direcionado para a lateral. Eles são vinculados por uma membrana que tem a função de contribuir para seu deslocamento na água.
Ele permanece chocando os ovos – dois ou três nos meses de março ou de abril – de 28 a 30 dias. Normalmente os filhotes são nutridos através de um procedimento denominado regurgitação – ato de expelir o que há em excesso no estômago. As crias ganham penas depois de 63 ou 76 dias.
Esta ave se multiplica em alguns locais específicos dos continentes europeu, asiático e africano. Geralmente ela opta pelo habitat aquático, particularmente água doce ou salobra, com farta vegetação nas orlas. Os pelicanos têm o hábito de pescar coletivamente, usando nestes momentos métodos colaborativos.
Desta forma eles elaboram uma disposição que imita a forma de uma ferradura sobre a superfície aquática e, agitando as asas quando vêm as ondas, agregam todos os peixes em um único espaço. Os pelicanos nadam intensamente, com a ajuda das patas; assim, obtêm a refeição que é levada ao estômago, regurgitada na direção da boca e depois conduzida ao reservatório do bico.
Na idade média, na Europa, o pelicano era considerado um pássaro muito cuidadoso com as necessidades de suas crias, oferecendo-lhes o sangue quando não conseguem obter suas presas; assim, é natural que o animal tenha se transformado no emblema da Paixão de Cristo e da própria Eucaristia.
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